A série de ataques criminosos no Rio Grande do Norte atingiu a Paraíba. Um ônibus escolar do município de Brejo do Cruz foi incendiado na noite de ontem (15) em meio aos ataques criminosos no vizinho estado do Rio Grande do Norte. o veículo estava em uma oficina na cidade de Caicó, que foi vítima da ação terrorista. Brejo do Cruz fica distante cerca de 50 quilômetros do município onde estava o veículo, que é considerada uma das mais importantes do interior nordestino. Além do veículo, um micro-ônibus que estava no pátio da oficina também foi incendiado.
Desde a última segunda-feira (13), ao menos 15 cidades do Rio Grande do Norte sofreram algum tipo de ‘represália’ por parte de facções criminosas. Uma das hipóteses levantadas pelo Governo Estadual é que as ações foram motivadas após a intensificação do combate ao crime. Entre a madruga de terça-feira (14) e o início da tarde de ontem (15), o número de ataques havia diminuído, segundo a imprensa local, mas logo depois voltou a subir.
Apenas em Caicó, além deste incêndio, uma outra tentativa de intimidação foi realizada por facções, desta vez pondo em risco a estrutura do prédio da câmara daquele município. Com o clima de tensão no estado vizinho, a Paraíba tem reforçado a segurança na divisa, com objetivo de coibir tais ações.
Na última terça-feira, a Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba reforçou as divisas no estado devido aos ataques violentos ocorridos De acordo com a pasta, a Polícia Militar realiza rondas nas cidades que fazem divisa com território potiguar e também abordando veículos suspeitos que estão entrando na Paraíba. As ações acontecem principalmente no Vale do Mamanguape.
Já a Polícia Civil intensificou a atuação do setor de Inteligência e trabalha de forma integrada com as demais agências de inteligência do Nordeste, a fim de monitorar as ocorrências e evitar novos ataques.
Segundo o secretário da Segurança e da Defesa Social da Paraíba, Jean Nunes, a pasta mantém contato com o secretário do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, e aguarda do estado vizinho o diagnóstico sobre os fatos, para que seja possível adotar providências complementares.
Redação do PB Agora
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