Teve início por volta das 8h dessa quarta-feira (17), mais uma sessão de julgamento do Tribunal do Júri, no Fórum Dr. José Mariz, na cidade de Sousa, a qual tinha como réus José Edson da Silva, conhecido como “Negrota” e Jefferson Moura da Silva, conhecido por “Jefferson Cigano" que eram acusados de terem assassinado um homem no interior de um lava-jato.
De acordo com as investigações, os acusados teriam por volta das 15h do dia 7 de novembro de 2018, no bairro Raquel Gadelha, em Sousa, assassinado o popular Francisco Antônio Neto, por motivo fútil utilizando-se de meio cruel e que dificultou a defesa da vítima. A sessão foi presidida pelo Juiz de Direito Dr. José Normando Fernandes, o representante do Ministério Público foi o Dr. Manoel Pereira de Alencar, e a defesa dos réus foi patrocinada pelos advogados Abdon Lopes e Luanda Morais.
Em plenário, o representante do Ministério Público, pugnou pela condenação dos réus, nos termos da Sentença de Pronúncia, já a defesa, por sua vez, utilizou a tese de negativa de autoria requerendo a absolvição dos acusados. Por maioria de votos, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do delito, decidiu pela condenação dos réus, que o crime foi praticado por motivo fútil e cruel, e foi cometido por meio de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima.
Por fim, o Juiz proferiu a sentença condenatória fixando a pena de 16 anos de reclusão para o réu José Edson da Silva e de 18 anos de reclusão para Jefferson Moura da Silva, que deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado.